O corpo que me acolhe Capitulo 3 - Parte 4

ANGEL

Paul Wesley se orgulhava de ser o fazendeiro mais bem falado da região dos lagos. Ele chefiava um pequeno sítio da família. Ex fuzileiro tentava levar uma vida simples ao lado de sua filha.

Mesmo depois da baixa no exército tentou tocar o negócio da família. Sua vida era bem simples porém tudo estava correndo bem. Alice, sua filha era sua principal alegria.

Mas nem sempre foi assim, aos 18 anos ele engravidou uma jovem na escola, em pleno festival da colheita. Ele achou que sua vida iria acabar naquela época. Ele até tentou se casar com a Kate mas não durou.

Diretamente do sul do país ele tocava praticamente sozinho a fazenda. Quando sua mãe ainda era viva, a dona Glória criava a menina enquanto seu forte filho ajudava a proteger o país. Toda vez que Pal Wesley voltava do trabalho sua filha ficava esperando perto da porteira do sítio.

Quando sua mãe morreu ele teve que tomar uma decisão e começar a trabalhar duro no lugar. Acordava todos os dias as 4:30 da manhã. Trabalhava até às 6 horas e leva sua pequena filha para a escola.

Paul trabalhava demais. Nem amigos ele tinha, sua vida basicamente era sua filha. Alice era alegre demais, uma doce menina dos cabelos castanhos e dos olhos escuros.

Enquanto seu pai trabalhava ela brincava no vasto quintal com os animais. As vezes ele tentava ajudar o pai a cozinhar. Paul adorava quando ela trazia um copo de água vez em quando para ele. Ele se sentia amado.

Eles não possuíam luxo, a casa na qual eles levam a vida é simples. Uma típica casa de sítio no interior do estado. Dois quartos e um banheiro. Paredes rústicas e pisos simples. Mas isso era o suficiente para deixar eles felizes.

No inverno a coisas era um pouco diferente. Com a baixa produção os moradores da região tinha um pouco de tempo para aproveitar o clima na serra. Mas naquele ano aconteceu algo muito estranho no sítio de Paul Wesley.

As três horas da tarde Paul estava tomando uma café dentro de sua casa quando ouviu um barulho estrondoso de trovão, e por um estante ele podia jurar que uma luz branca entrou por todas as janelas. Os cachorros começaram a latir.

Ele então pegou sua arma e saiu pela porta da frente com medo e furioso ao mesmo tempo. Sua filha ainda não havia chegado da escola. Então se fosse algum bandido ele resolveria ali mesmo.

Foi quando ele viu um rapaz na plantação.  

- Socorro. Sussurrou o garoto.