O CORPO QUE ME ACOLHE CAPÍTULO 1 - PARTE 3


Caminhando até minha casa eu voltava a perturbar o silencio dizendo.
- Calma eu apenas vou ajudar. Tudo bem ?
Mesma nessa situação traumática eu ficava observando aquele corpo.
Ele era alto e pesado, daria medo em qualquer um, seus cabelos e barba por fazer, aquele queixo quadrado másculo. Sua roupa me lembrava uma fantasia de guerreiro , rasgada e dois braceletes de ferro que machucava seus pulsos. 
Entrando em casa orientei agora o convidado até o banheiro, ali deixei sentado no vaso sanitário, corri ate o quarto para pegar umas duas toalhas e roupas quentes mas não achava nada para o tamanho apropriado então improvisei.
No banheiro o ajudei a tirar as poucas veste e liguei o chuveiro, a água quente caía sobre aquele corpo de gladiador, o sangue escorria junto a sujeira sobre o box, ele passava a mão em fim de tirar as impurezas então comecei a esfrega-lo de leve com um pano úmido. O calor era intenso no banheiro a água evaporando deixando o local como uma sauna. Não pude deixar de observar seus movimentos grotescos.   
Levei ele enrolado em uma toalha ate o quarto onde  deixei se trocando, uma camisa simples e uma bermuda de esporte. Andei até a cozinha peguei alguns curativos e voltei para o quarto. Quando cheguei ele ainda estava nu sem a toalha e retruquei.
- Você não vai se vestir ?

Então peguei alguns algodões repleto de remédios e passei pelo peito e pelas pernas, sentei na cama e ajudei a vesti lo.
Nesse momento ele adormeceu, o cobri, sai apagando a luz e fechando a porta. fiquei em frente da porta e chorei n acreditando na situação que eu me meti. O ruim de morar na mata é que você não tem vizinhos. 

Comentários

Postagens mais visitadas