O garoto da touca vermelha
Vovó morava longe da cidade, ela dizia que amava viver perto da floresta pois ela se sentia mais jovem.  E eu morava na cidade com minha família. Minha mãe sempre mandava voltar pelo caminho da floresta para poder passar na casa da vovó e ver como ela estava, isso tudo se resolveria com uma ligação mas ela se recusava a ter um celular.
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A cidade em que vivemos, campos, nada mais é do que um berço industrial. No lado afastados temos uma vasta floresta. Então todos os dias eu saia da escola e corria para o meio da mata para visitar a vovó.
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Tinha dias q eu levava dentro da mochila coisas que mamãe mandava para ela, muitas vezes era a vovó que me dava bolos e biscoitos para levar para casa. A floresta é um lugar lindo, as vezes eu passava algumas horas com meus amigos brincando no rio afastado.
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Em um dia chuvoso de outono eu fazia o mesmo caminho de sempre, sai da escola com meus amigos, e fui em direção a floresta. Eu não tinha medo daquele lugar, porém naquele dia as coisas estavam mais sombrias que o normal. Eu coloquei as mãos no bolso e seguir meu caminho. Até que perto de uma clareira eu vi um homem estranho, ele era alto e aparentava ter uns 30 anos, ele estava acabado. Tinha um corpo magro porém definido com músculos não muito extravagantes.
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Nitidamente ele estava sob efeito de alguma droga, seus olhos estavam vermelhos. Eu me encolhi e caminhei mais rápido, ele começou a me seguir. Disse ele.
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- Volta aqui garotinho, me ajude.
Eu fiquei com tanto medo, fiquei paralisado. Respondi gaguejando
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- o que você quer ?
Ele disse em um tom sério, não parecia está mentindo.
- Eu estou ferido e preciso de um telefone, eu me perdi na floresta. Você conhece alguém que mora aqui por perto.
Eu ingênuo respondi.
- minha avó mora logo aqui perto.
- Então eu vou com você respondeu o homem.
Ele pôs a sua mão em meu ombro e apertou. Eu fiquei incomodado. E seguir o caminho com esse lobo mistério. Chegando na casa da vovó tive a surpresa de encontrar ela no Jardim, ela viu o homem estranho e logo ficou preocupada.
Ela disse.
- Quem é esse Jr?
Eu não soube o que dizer. Apenas soltei.
- Ele está ferido vovó, ele veio aqui atrás de ajuda. Desconfiada a vovó entrou em casa procurando um kit de primeiros socorros. Enquanto isso sentei no sofá com o estranho.
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Bem, ele realmente estava ferido e perdido, mas mesmo assim ele tentou nos roubar, ele disse.
- Agora você vai me mostrar onde está o dinheiro. Eu preciso sair daqui.
Eu fiquei vermelho e nervoso, eu era literalmente um vulcão de ansiedade.
Minha avó que não é boba disse
- Você não vai levar nada, eu vou chamar a polícia !
Irritado o homem começou a gritar, ele começou a revirar a casa atrás de alguma coisa de valor. Eu e vovó ficamos desesperados e começamos a gritar.
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Eu tenho 17 anos, magro e fraco. Nunca que iria conseguir derrubar um homem sozinho. Então apelei por jogar coisas nele, até que ele me bateu e me derrubou. Foi quando na porta da frente entrou o Kleber!
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Um cara que tinha terminando a escola a 2 anos, ele andava com os jogadores da escola. Bem Kleber vivia com seu pai perto da floresta e ambos caçavam por esporte.
Kleber é um monstro ! Isso é inegável. Ele entrou chutando a porta e já foi pra cima do bandido batendo e dando muito soco nele. Eu me levantei e fui abraçar minha avó. A sena foi incrível demais! Kleber destruiu o cara.
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Com toda briga deu tempo de chamar a polícia! O homem foi levado para a delegacia com os polícias. Bem, ficamos naquele dia até tarde na casa da vovó. Kleber ficou com os punhos sangrando ! 
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Então cuidamos dele e o agradecemos. Minha avó ficou tão agradecida por Kleber ter entrado na hora certa que encheu o rapaz de comida, tanta comida que tive que ajudar ele a carregar aquelas coisas para a casa dele. 
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Já era quase de noite cheguei na casa dele, ele morava em uma casa simples também. Mas era um cara muito trabalhador. Ele e seu pai tinha uma oficina na cidade, ambos eram amigos e a placa da oficina na beira da estrada deixava isso bem claro. Oficina pai e filho.
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Eu disse meio envergonhado.
- Obrigado Kleber, você salvou o dia.
Kleber também ficou sem graça e respondeu quase gaguejando.
- Foi nada não, eu ouvir os gritos vindo de lá. E sabia que naquela casa vivia uma senhora, achei que ela precisava de ajuda.
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Eu realmente fiquei agradecido. E terminei dizendo.
- Bem, eu vou nessa ! Espero que possamos ser amigos Kleber.
- Espere um pouco ! Garotinho da touca vermelha ! quer entrar um pouco?
Eu dei um sorriso e ele  segurou na minha mão, seria um inicio de uma amizade. Do caçador que me salvou do lobo mau.
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Continua ?

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